Luz
Mulheres que já não se cabem, não se acalmam como água que descansa onde é posta. Mulheres que não se contêm, como o barro que agradece a forma que o molda. Que não se endurecem, como rochas que perduram arrependidas. Mulheres que preferem queimar, como chamas que se alimentam de si próprias.
Mulheres que dançam canções que ninguém mais pode escutar, que lutam uma guerra inteira ainda que ninguém possa ver. Mulheres que acentuam a verdade, que explodem em alegria, donas do ímpeto, rainhas das próprias vontades, mulheres que, como o dia, amam em todas as direções.
Mulheres que mesmo não vendo o caminho, caminham. Trilham-no, ainda que turvamente. Porque sabem que quanto mais mergulhadas no escuro, mais as vistas podem se acostumar. Nossa vontade é a estrela que guia a gente.
Mulheres que têm medos, mas não os abraçam. Apenas deixam que a manhã os varra, delicadamente pela porta afora. Como um abraço sempre aberto, sem aperto. Como um peito que sussurra inquieto. Como chama que se inflama em coragem. Como a fúria que se assenta devagar. Como luz que se é, e sempre será.
Para Duxley Luz que, em si própria, carrega todas essas mulheres.
Mulheres que dançam canções que ninguém mais pode escutar, que lutam uma guerra inteira ainda que ninguém possa ver. Mulheres que acentuam a verdade, que explodem em alegria, donas do ímpeto, rainhas das próprias vontades, mulheres que, como o dia, amam em todas as direções.
Mulheres que mesmo não vendo o caminho, caminham. Trilham-no, ainda que turvamente. Porque sabem que quanto mais mergulhadas no escuro, mais as vistas podem se acostumar. Nossa vontade é a estrela que guia a gente.
Mulheres que têm medos, mas não os abraçam. Apenas deixam que a manhã os varra, delicadamente pela porta afora. Como um abraço sempre aberto, sem aperto. Como um peito que sussurra inquieto. Como chama que se inflama em coragem. Como a fúria que se assenta devagar. Como luz que se é, e sempre será.
Para Duxley Luz que, em si própria, carrega todas essas mulheres.
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